“Eu odiava feministas — até entender por quê”: a reviravolta de Cíntia Chagas emociona e divide opiniões

Um encontro improvável rendeu um dos debates mais comentados da semana: Cíntia Chagas — professora e influenciadora conhecida por posições conservadoras — dividiu a mesa com Manuela d’Ávila no GloboNews Debate.

Em rede nacional, Cíntia admitiu que mudou de visão sobre o feminismo após expor um relacionamento abusivo e ouvir mulheres que a acolheram. O contraste entre o passado de críticas e o presente de reconhecimento acendeu discussões dentro e fora das bolhas políticas.

O que Cíntia disse

Durante a conversa, Cíntia afirmou ter sentido “raiva” das feministas e contou que parte dessa aversão vinha da própria experiência no casamento.

Ao relatar a denúncia de violência contra o ex-marido, ela disse ter recebido mais apoio de mulheres feministas do que de perfis ligados à direita, o que a levou a “repensar tudo” e a tentar “consertar” o que propagou contra o movimento.

Trechos do programa e da repercussão nas redes trazem as falas: “eu tentava consertar o que fiz” e “a raiva que eu tinha vinha do que eu vivia”, além do reconhecimento público desse apoio.

psicologiasdobrasil.com.br - “Eu odiava feministas — até entender por quê”: a reviravolta de Cíntia Chagas emociona e divide opiniões

Leia tambémMulher descobre que o colega de trabalho é o filho que ela entregou para adoção há 20 anos

O contraponto de Manuela d’Ávila

Manuela destacou que muitas mulheres crescem orientadas a buscar realização afetiva a qualquer custo — cenário que facilita relações abusivas — e reforçou dados e políticas de proteção. O tom do debate foi firme, mas respeitoso, e focado em violência doméstica, poder e autonomia econômica.

De persona “anti” a voz que reivindica causas femininas

A guinada de Cíntia não apaga sua história pública: por anos, viralizou com críticas ao feminismo e à linguagem neutra, enquanto construía carreira como professora de português, palestrante e autora.

Formada em Letras pela UFMG, ela ficou conhecida pela didática direta, cursos e presença forte nas redes. Hoje, mantém a identidade conservadora, mas declara apoiar pautas de proteção às mulheres e debate políticas com recorte de gênero.

O que mudou na prática

Segundo a própria Cíntia, a denúncia e a exposição do caso a fizeram buscar informação, acolhimento e redes de apoio; ela reconhece que subestimou o movimento e afirma que a experiência pessoal reconfigurou suas referências.

Portais e perfis jornalísticos registraram o passo a passo dessa virada — do relato ao pedido de desculpas e ao reconhecimento público da ajuda recebida.

Os melhores recortes do GloboNews Debate circulam nas redes, com trechos sobre violência doméstica, “mulheres tradicionais” e divisão política. Clique aqui para assistir o mais viral.

psicologiasdobrasil.com.br - “Eu odiava feministas — até entender por quê”: a reviravolta de Cíntia Chagas emociona e divide opiniões

Reação do público

A mudança de posição de Cíntia dividiu comentários: para alguns, trata-se de autocrítica corajosa; para outros, contradição.

O ponto comum é que o relato trouxe para o horário nobre temas difíceis — como reconhecer sinais de abuso e procurar ajuda — com repercussão intensa entre influenciadores e páginas de notícia.

Mineira, comunicadora e empresária da educação, Cíntia ganhou escala nacional com cursos e livros de língua portuguesa e oratória, presença forte em TV e internet e uma persona pública sem rodeios. Essa mesma projeção potencializou o impacto da sua reavaliação sobre o feminismo.

Leia tambémO segredo das mulheres de 50 que parecem ter 40: os 7 cortes que fazem toda a diferença

Compartilhe o post com seus amigos! 😉