Depois de anos driblando o assunto, Anna Wintour resolveu comentar, sem rodeios, a figura de Miranda Priestly — a editora exigente de O Diabo Veste Prada vivida por Meryl Streep e amplamente associada a ela.
Em entrevista ao The New Yorker Radio Hour, comandado por David Remnick, Wintour disse ter se divertido com o filme e classificou a personagem como uma caricatura “justa”, elogiando o elenco e o tom espirituoso da produção.
Na conversa, a jornalista lembrou que foi à première “usando Prada” e que parte da indústria estava ansiosa com a forma como ela seria retratada.
Passado o susto, considerou o longa engraçado, inteligente e destacou as atuações de Meryl Streep, Emily Blunt e Anne Hathaway — uma avaliação pública rara de quem liderou a Vogue por quase quatro décadas.
O contexto ajuda a entender por que o comentário repercute agora. O filme de 2006 adaptou o livro de Lauren Weisberger, ex-assistente de Wintour, que ficcionaliza bastidores de uma revista de moda poderosa. Enquanto o debate sobre o retrato “duro” da personagem segue vivo, Wintour sinaliza que enxerga o recorte com humor e distância histórica.
As falas chegam em fase de transição para Wintour: ela deixou o posto de editora-chefe da Vogue EUA após 37 anos, segue como chief content officer da Condé Nast e diretora editorial global, e terá Chloé Malle como sucessora na edição americana.
O timing também conversa com o retorno da franquia aos cinemas: “O Diabo Veste Prada 2” está em produção, com Anne Hathaway, Meryl Streep, Emily Blunt e Stanley Tucci de volta — e Kenneth Branagh escalado como o marido de Miranda. A estreia está marcada para 1º de maio de 2026.
Leia também: Portugal e médicos em choque: acidente do bondinho tem reviravolta com vítima antes dada como morta
Compartilhe o post com seus amigos! 😉