Horas depois de o país lamentar as vítimas do descarrilamento do Elevador da Glória, em Lisboa, um desfecho inesperado mudou uma das histórias desse dia: um homem que havia sido oficialmente incluído entre os mortos foi localizado com vida e segue internado na capital portuguesa. A correção foi confirmada após a polícia identificá-lo no Hospital de São José.
O acidente ocorreu no fim da tarde de quarta-feira (3), em plena área turística que liga a Praça dos Restauradores ao Jardim de São Pedro de Alcântara.
De acordo com os primeiros levantamentos, a falha do cabo que conecta as duas cabines do funicular provocou a perda de controle de uma delas, que ganhou velocidade na ladeira, descarrilou e tombou ao atingir um prédio. As autoridades contabilizam 16 mortos e dezenas de feridos.
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O alemão encontrado vivo é pai de um menino de três anos que também estava no passeio e sobreviveu. A criança já recebeu alta e está com familiares; a mãe permanece hospitalizada, em estado estável após cirurgias, segundo a imprensa local.
A confirmação de que o pai estava vivo surgiu depois de uma coletiva em que ele havia sido dado como morto, o que levou as autoridades a atualizarem os registos durante a madrugada.
Reconstruções técnicas divulgadas até aqui apontam que o cabo se soltou pouco depois do início da viagem, quando as cabines haviam percorrido apenas alguns metros.
A que estava no topo da encosta desceu rapidamente, enquanto a outra recuou e parou após sair parcialmente dos trilhos; o maquinista teria acionado os travões pneumáticos e manuais sem conseguir reduzir a velocidade a tempo. O relatório final ainda será publicado, mas a hipótese principal segue sendo falha do cabo.
A operadora Carris afirma cumprir protocolos rigorosos de manutenção — alegação que será examinada na investigação conduzida pelo organismo oficial de segurança ferroviária. O governo decretou luto nacional no dia seguinte ao acidente, enquanto equipas forenses concluíam a identificação das vítimas e assistiam os feridos e as famílias.
O impacto humano atravessa fronteiras: entre os mortos há cidadãos portugueses e estrangeiros, e a lista completa de identidades começou a ser divulgada conforme as confirmações oficiais avançaram.
A tragédia reacendeu debates sobre segurança de infraestrutura histórica em áreas de grande fluxo turístico, tema que deve pautar decisões públicas nas próximas semanas.
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