Ana Maria Braga fala sobre sua única ida ao psiquiatra: ‘Não paguei a consulta’

A apresentadora Ana Maria Braga, de 75 anos, participou recentemente do programa “Conversa com Bial”, da TV Globo, no qual contou a Pedro Bial que não faz análise e tem dificuldade de partilhar suas vivências pessoais.

“Eu nunca fui ao psiquiatra. Devia, eu acho que eu devia ir”, comentou a apresentadora do Mais Você.

Na sequência, Ana Maria recordou que já tinha ido a uma consulta há anos. No entanto, a experiência não foi das melhores.

“Fui uma vez, acho que foi a primeira vez que eu fui… E eu estava com um problema muito meu, muito íntimo. Aí eu fui lá, comecei a contar história para ele. Ele era bom mesmo.”, iniciou a apresentadora. “Ele tinha uma mesa, assim, de cristal, sabe? Aquela com um vidro enorme, grosso, de cristal. Comecei a falar com ele, no auge do meu abandono emocional. Tinha um relógio que ficava em cima da minha cabeça. Ele olhou pra mim, olhou o relógio e falou: ‘olha, você vai fazer o seguinte, você marca com a minha secretária e aí a gente continua’.”.

“Aí, tinha um negócio pesado em cima da mesa, assim, eu levantei, joguei aquele troço em cima da mesa. Desmontou a mesa, porque era vidro, era cristal, aquele cara era muito chique. O cristal desmanchou e foi embora. Não paguei a consulta, fui embora e nunca mais voltei em psiquiatra nenhum. Que falta de sensibilidade”, lembrou a apresntadora.

Ana Maria ainda falou sobre Tom Veiga, intérprete de Louro José, que faleceu em novembro de 2020. A apresentadora disse que não cogitou não trabalhar neste dia. “Esse período foi no meio da pandemia. E ali, a gente estava na cozinha da minha casa, que a gente passou a transmitir o programa de lá nessa época. Não tinha como não contar (sobre a morte), não tinha como não falar… Eu ia chegar lá no outro dia e falar, ‘o Tom morreu ontem?’… Foi uma coisa assim que, pra gente, pra mim, ainda não tem uma explicação até hoje”, afirmou.

Ela ainda citou a chegada de Louro Mané (Fabio Caniatto) à atração matinal. “Fiquei um ano pensando… Mas o show tem que continuar. No início parecia que a gente estava invadindo uma coisa sagrada, um universo dele (do Tom)… Eu pedi licença, rezei, mandei fazer uma missa, conversei, sonhei muito com ele e aí passado um tempo eu falei que tinha chegado a hora da gente continuar. E o Fábio é um menino excepcional. A vida é tão generosa comigo”, disse Ana.






Informações e dicas sobre Psicologia nos seus vários campos de atuação.