Aumento de casos de depressão exige cada vez mais profissionais da Psicologia

De acordo com dados da última pesquisa divulgada pelo governo federal, 11% dos idosos brasileiros de 60 a 64 anos são diagnosticados com depressão. O quadro atual da doença no Brasil é tão preocupante que a Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou a situação como “crise global”.

Devido a esse contexto, o papel do psicólogo na atenção primária é cada vez maior, afinal esse profissional é considerado a “porta de entrada” do paciente no sistema de saúde. O bom psicólogo tem a capacidade de identificar o problema e encaminhar o usuário para que tenha assistência adequada.

Para tanto, a formação é essencial. Por conta da alta demanda por esses serviços, a Psicologia está entre as dez graduações mais procuradas no país, segundo o Censo da Educação Superior mais recente, referente a 2017.

O conhecimento adquirido na faculdade pode ser aplicado em hospitais, clínicas e consultórios ou até mesmo em empresas, não somente para detectar enfermidades mentais, mas também para promover melhoria na qualidade de vida e no acompanhamento a pessoas de todas as idades.

“O psicólogo tem conquistado um status fundamental na sociedade. A depressão é o mal do século e impacta a produtividade, a qualidade de vida e autoestima de quem a tem. Por isso, esses doentes se interessam tanto pelo atendimento de um especialista”, diz a professora Maria Rita Britto Tupinambá, coordenadora do curso de Psicologia das Faculdades Promove, em Belo Horizonte.

O professor Renato Bortoloti, da UFMG, afirma que o campo tem ganhado também espaço nas pesquisas governamentais, principalmente para entender ou resolver fenômenos que antes se associavam apenas a áreas que as pessoas afirmavam estar ligadas a problemas conjunturais.

“Temos, por exemplo, profissionais que fazem estudos sobre comportamentos de violência doméstica, atendimento a vítimas de crimes, escuta de jovens em escolas com problemas de aprendizado. Hoje, a ciência está aliada a diversos problemas que, durante muito tempo, acreditou-se que não havia relação com o pathos (essência) do indivíduo”, comentou.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Hoje em Dia.
Foto destacada: Reprodução/UCEFF.






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