Cinco membros da mesma família falecem após se afogarem em prainha no interior de SP

Cinco membros de uma mesma família faleceram, após se afogarem, neste sábado (24), em uma prainha do Rio Tietê, em Dois Córregos, interior de São Paulo. De acordo com o Corpo de Bombeiros de Jaú, a tragédia ocorreu quando as vítimas tentaram socorrer uma criança que se afogava.

A família vivia em Suzano, na região metropolitana de São Paulo, e passaria as festas de fim de ano em um rancho entre Dois Córregos (SP) e Mineiros do Tietê (SP). No momento do incidente, eles se banhavam nas águas do rio, no local conhecido como Baixão da Serra, entre Dois Córregos e Mineiros do Tietê, muito frequentado por moradores da região. No fim da tarde do sábado, véspera do Natal, as meninas Emily Camile Dias da Silva, de 3 anos, e Nicolly Luize Dias da Silva, de 9 anos, começaram a se afogar.

A avó das crianças, Denise Aparecida Dias da Silva, de 51 anos, tentou socorrer as netas e também começou a se afogar. Kervellin Wallace da Silva, de 29 anos, e Cynthia Silva dos Santos, de 25 anos, o pai e a mãe das crianças, respectivamente, foram em resgate dos três e também afundaram nas águas do rio. Os bombeiros retiraram quatro corpos das águas no mesmo dia, e o corpo de Kervellin foi encontrado na tarde de domingo (25).

Manoel de Oliveira, marido de Denise, foi o único membro da família a sobreviver à tragédia.

“Foi muito rápido, todo mundo encobrindo [pela água]. Estávamos brincando, água na cintura, crianças no colo. Era tipo uma praia, ventando um pouco. Não tinha um metro, um metro e vinte um do outro. Assim que afundamos, minha esposa tentou me dar a mão e empurrar a menina. Tentei tirar, mas não consegui. Só eu que sai”, contou Manoel ao g1.

Segundo Manoel, os familiares se afogaram ao cair em um poço dentro do rio, uma área mais profunda. Ele afirma que não havia nenhum aviso sobre o perigo.

“Disseram que tem um aviso, mas tá encoberto pela água. Talvez devido a época de chuvas. Mas se tivesse um aviso, teria de estar do lado de fora. Foi questão de segundos. Uma hora estava todo mundo junto, na outra não tinha chão para ninguém”, reclama.

Manoel também lamentou que apesar de se tratar de uma época movimentada, por conta das festas, de que não havia nenhum barco ou moto aquática próximo que pudesse ajudar no resgate.

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Destaques Psicologias do Brasil, cpm informações do R7 e do G1.
Fotos: Reprodução/Facebook.






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