Estudante de 17 anos cria suturas que mudam de cor ao detectar uma infecção

Dasia Taylor é uma garota americana de 17 anos, aluna da Iowa City West High School que ficou famosa por desenvolver suturas cirúrgicas especiais que têm a capacidade de mudar de cor quando ocorre uma infecção.

A jovem estudante começou a se interessar por suturas porque é fã da popular série médica Grey’s Anatomy’ e autodidata, aprendeu a suturar até aperfeiçoar sua técnica. Posteriormente, seu interesse por suturas cirúrgicas cresceu quando sua professora de química, Carolyn Walling, procurou alunos para conduzir pesquisas para feiras de ciências e, ao se inscrever, Dasia começou a perguntar sobre estatísticas de infecção após a cirurgia.

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Em entrevista ao Today, Dasia comentou: “Eu queria fazer suturas que mudassem de cor quando uma ferida infeccionasse. Uma vez que podem ser muito úteis para as pessoas nos países em desenvolvimento.” Dessa forma, Dasia passou a buscar um indicador natural que tenha a capacidade de mudar de cor quando ocorrem mudanças na acidez, para que sirva de alerta e que as pessoas possam relacioná-lo a uma infecção.

Na entrevista, Dasia relatou que, ao relacionar a mudança de cor usando um indicador natural e o pH da cicatrização da ferida, ela descobriu que beterraba era uma boa escolha. Acontece que a jovem analisou um pequeno mas muito importante detalhe quando se trata de infecções: a nossa pele normalmente tem um pH de 5, porém quando há uma infecção o pH de uma ferida sobe para 8-9, portanto se encontra um Indicador natural que reage mudando a cor em diferentes níveis de pH, sua ideia pode funcionar.

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Posteriormente, Dasia colocou sua teoria à prova e realizou suturas com concentrado de suco de beterraba e pôde verificar que as suturas mudavam de um tom vermelho vivo para roxo, quando o pH era 8, indicando uma infecção. Na entrevista ao Today ela comentou sobre isso: “As suturas de beterraba podem identificar mudanças de pH no tecido e no sangue, fazendo com que mudem de cor. É assim que funciona todo o processo. Não é complicado nem nada parecido. Não existem tecnologias sofisticadas. Na verdade, é apenas o princípio básico da ciência.”

Prosseguindo com seu projeto acadêmico, Dasia começou a pesquisar como transportar suturas cirúrgicas para pessoas em países em desenvolvimento enquanto lia um artigo que explicava que em países mais pobres existem muitos problemas de infecções de feridas. “Em geral, os cidadãos dos países em desenvolvimento são desproporcionalmente afetados por infecções do centro cirúrgico, que podem ser fatais” e concluíram que suas suturas podem ser muito úteis na detecção precoce de infecções.

Graças ao seu impressionante desempenho acadêmico, Dasia venceu vários concursos de ciências em Iowa e também foi uma dos quarenta alunos a participar do Regeneron Science Talent Search 2021, onde ganhou o Seaborg Award por ser escolhida entre os participantes como a melhor representante do espírito dos concorrentes.

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Finalmente, o presidente e diretor executivo da Society of Science mencionou que Dasia Taylor “está conectando as questões de equidade” para desenvolver suturas cirúrgicas que poderiam ter um grande impacto na resolução de infecções de sutura que são “uma das principais causas de óbito no Desenvolvendo o mundo”.

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Sem dúvida, uma jovem muito talentosa, com grande vontade de ajudar os outros desde tenra idade.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Nation.
Foto=s: Reprodução.






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