Quem já trabalhou com atendimento ao cliente sabe que nem todo dia é fácil e qiue sempre haverá um ou outro cliente insatisfeito. No entanto, quando se trata de colocar seus valores em primeiro lugar, um garçom provou que o cliente “nem sempre tem razão”.
Kim Castillo levou seu filho, Milo, um menino com síndrome de Down, ao restaurante Laurenzo’s, que frequentavam regularmente e onde o pequeno era sempre bem recebido.
No entanto, naquele dia nem todos ficaram felizes em ver Milo, e não se trata da equipe, mas de alguns clientes do estabelecimento que rejeitaram a presença do menino ao lado deles. A família que estava na mesa ao lado da deles se mudou de lugar quando viu Milo.
Michael Garcia, garçom do restaurante, ouviu o que eles diziam enquanto moviam as mesas: “Crianças com necessidades especiais precisam ser especiais em outro lugar”.
Michael não ficou nada feliz em ouvir isso e, em suas próprias palavras, disse: “É como dizer que você não pode entrar aqui porque tem uma cor de pele diferente”.
Diante desse cenário de discriminação contra Milo, o garçom criou coragem e decidiu se posicionar diante dessa situação, apesar dos conflitos que isso poderia lhe trazer com a direção do local.
Desta forma, ele se aproximou da família e indicou que não iria atendê-los. Ao que eles responderam que iriam embora se não lhes servisse. “Assim seja.”, disse Michael.
Michael diz que “provavelmente não deveria ter dito isso” , referindo-se ao fato de que é arriscado para um funcionário fazer algo assim sem a aprovação do gerente. Felizmente, seu patrão também pensava assim e o funcionário acabou recebendo o apoio dos proprietários.
“Nem sempre o cliente tem razão”, foi a conclusão deste caso ocorrido há 10 anos, mas que serve de exemplo para todos os que trabalham no atendimento ao cliente. Não devemos tolerar discriminações.
***
Destaques Psicologias do Brasil, com informações do UPSOCL.
Fotos: Reprodução.
