‘Lesões tomaram 50% da minha pele’, diz Kelly Key sobre doença autoimune

A cantora Kelly Key, de 38 anos, recentemente usou seu perfil no Instagram para dividir com seus seguidores o momento em que recebeu a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Ela integra o grupo prioritário por ter psoríase, uma doença autoimune.

“Estava muito ansiosa para o dia de hoje. Ainda falta a próxima dose. Para quem já tomou as duas, é muito importante lembrarmos que mesmo vacinados, devemos manter as mesmas regras de proteção, uso de máscaras, lavar as mãos e usar álcool em gel… Desejo vacina para todos. Precisamos dela para resistir, reconstruir esse país, frear essa tragédia e espantarmos de vez o coronavírus de nossas vida”, disse a cantora no Instagram.

Emtrevista pelo Globo, Kelly falou sobre a doença.

“Durante minha temporada em Portugal, apareceram as primeiras lesões na pele, que ficaram mais intensas depois que tive Covid-19, em dezembro do ano passado. Fiz todos os exames, inclusive uma biópsia. Com o resultado em mãos, começamos a tratar a psoríase, uma doença autoimune. Mas sem muito sucesso. Há cinco meses, voltei para o Brasil com a família e procurei minha demartologista. Manipulamos um tratamento, mas que não deu tanto resultado após um mês. Então, minha médica entrou com um imunossupressor. As lesões tomaram mais de 50% da minha pele: pernas, costas, cotovelos… A crise foi realmente séria. O remédio me salvou e hoje as lesões estão cicatrizadas. O que tenho são machas esbranquiçadas, que irão desaperecer logo logo. Mas ainda preciso tomar o imunossupressor por um período. Aliás, o que meu deu direito à vacinação prévia não foi a doença, mas sim a medicação.”, disse a cantora.

Kelly falou ainda que, no início, foi difícil lidar com a doença e com o olhar das pessoas sobre o assunto. “As pessoas têm pouca informação sobre a psoríase. Inclusive, é por isso que resolvi falar sobre ela nas redes sociais. Não sofri preconceito, mas já ouvi relatos de quem passou por situações ruins por causa disso. É muito desagradável termos uma cabeça descamando, que arde e dói, porque essa doença machuca. É muito dolorido e o olhar do outro para essas lesões não é legal, desagradável. Então, a questão psicológica é um agravante. Temos vários gatilhos que podemos desenvolver.”, desabafou.

A cantora também falou sobre o carinho que têm recebido de seus fãs desde que tornou pública a sua doença. “Desde que dividi minha condição com as pessoas, não recebi um comentário maldoso pelas redes sociais sequer. Pelo contrário. Muita gente se viu representada em mim. Evidentemente, que não mostrei 100% da fase mais crítica da doença. Até tenho essas imagens, mas quero compartilhar quando estiver recuperada. É mais interessante para deixar claro que somos capazes de dar a volta por cima e controlar essa situação. Fui muito abraçada.”, contou.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de O Globo.
Foto destacada: Reprodução/Redes sociais.






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