Maíra Cardi se pronuncia pela primeira vez sobre diagnóstico do filho de 24 anos
Maíra Cardi e o filho, Lucas Cardi - Foto: Reprodução / TikTok / Instagram

A influenciadora digital e coach Maíra Cardi usou as redes sociais nesta quarta-feira (28) para compartilhar com seus seguidores um assunto pessoal e até então inédito em sua trajetória pública: o diagnóstico de dislexia e hiperatividade do filho mais velho, Lucas Cardi, hoje com 24 anos.

No relato, Maíra contou que decidiu se abrir sobre o tema após assistir ao depoimento de uma mãe que falava sobre os desafios enfrentados pelo filho em decorrência da medicação. Segundo ela, a identificação com a história a motivou a dividir sua experiência como mãe de uma criança neurodivergente.

“Meu filho Lucas tem, diagnosticado, dislexia e hiperatividade. Eu nunca tinha falado [sobre o assunto], e é uma coisa muito importante, principalmente para várias mães que recebem o diagnóstico às vezes e acham que não tem solução, ou que o filho não vai ter uma vida comum”, afirmou.

De acordo com Maíra, Lucas foi diagnosticado aos oito anos, após passar por uma extensa bateria de exames na Associação Brasileira de Dislexia (ABD), sendo avaliado por 16 profissionais. Na época, ela conta ter se sentido insegura em relação à medicação recomendada e decidiu testá-la apenas por um dia. “Eu dei um dia de remédio para ele, vi que ele ficou esquisito, estranho”, relatou.

Após notar mudanças no comportamento do filho, Maíra optou por interromper o uso dos medicamentos e buscar alternativas não farmacológicas. “Não me arrependo, faria tudo de novo. Não queria que ele ficasse dependente dos remédios”, disse. Segundo ela, com o tempo, Lucas aprendeu a controlar a hiperatividade e hoje leva uma vida tranquila, sem uso contínuo de medicamentos.

A coach também falou sobre as adaptações necessárias no processo de aprendizagem do filho e destacou a importância do acolhimento e da individualidade em cada caso. “Tivemos que ter mais paciência, mais atenção com ele, buscar métodos adicionais, falar na escola para eles se adaptarem à forma de aprendizado dele, não o contrário”, explicou.

Ao final do depoimento, Maíra reforçou que sua decisão foi baseada em sua vivência e não deve ser tomada como regra. “Repetindo: isso não é certo ou errado, vai de cada mãe, profissional da saúde e criança envolvido! Somos todos diferentes. E o mesmo tratamento pode ser bom para uma criança e não tão bom para outra”, concluiu.

A publicação gerou grande repercussão entre os seguidores, com mensagens de apoio e identificação de outras mães que enfrentam desafios semelhantes.






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