Solitude não é solidão; é a consciência do prazer e do privilégio da própria companhia

Há quem renegue veementemente a ideia de ficar sozinho. Pessoas que pensam assim nem cogitam que algo positivo possa vir da experiência de se afastar um pouquinho e ficar quietinho no seu canto. Para fugir desse “castigo” chamado solidão, muitas pessoas embarcam em barcas furadas, falsas amizades e relacionamentos amorosos fracassados só para preservarem a segurança de estarem acompanhadas. Com isso, acabam corroídas exatamente por aquilo que elas tanto temiam. Mas, o que podemos aprender quando estamos sós?

Solidão é o sentimento de pesar por estar sozinho. Solitude, termo ainda pouco conhecido, é a “glória de estar sozinho”, de acordo com a definição do teólogo alemão Paul Tillich.

A solitude é um ato de coragem neste mundo que valoriza as multidões. Você precisa ser forte para desafiar o senso comum e reservar um tempo para ficar em silêncio e curtir sua própria companhia.

Quem descobre a beleza da solitude sabe que ela permite um mergulho profundo na alma. Esta viagem te permite ver claramente onde está errando e assumir um compromisso consigo mesmo para se desenvolver. Quem embarca nesta jornada rumo ao autoconhecimento, experimenta a real liberdade vivenciada apenas pelos corajosos.

Quem aproveita sua própria companhia sabe o que quer da vida. Aproveite os momentos com você mesmo para repensar e trazer de volta os sonhos e projetos que ficaram pelo caminho. Que tal pensar naquela viagem ou naquele curso? Trace estratégias de como realizar esses sonhos. Deixa de viver aquele que perdeu a capacidade de sonhar, lembre-se sempre disso.

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Destaques Psicologias do Brasil , com informações de Eu Sem Fronteiras.
Foto destacada: Coy_Creek, Shutterstock






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