Troca de bebês no hospital vira pesadelo em série eletrizante que chegou ao streaming – veja o trailer

Quatro capítulos, um dilema que não dá trégua e famílias postas diante do impensável. Playing Nice condensa suspense e drama em formato de minissérie — dá para ver em um dia, mas a discussão que provoca passa longe de acabar nos créditos.

A produção é exclusiva do Disney+, tem direção enxuta e nasce do livro de J.P. Delaney, preservando o núcleo mais perturbador da obra: e se o erro que definiu sua vida não fosse seu?

Logo de cara, a série apresenta duas casas felizes e separadas por rotina, bairro e expectativas. Em comum, o cuidado com crianças pequenas e a crença de que o futuro está bem encaminhado. Nada gritante acontece — até que um fato clínico enterrado no passado ressurge e reorganiza laços, sobrenomes e certezas.

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O gatilho é revelado sem floreios: troca de bebês na maternidade. O menino que cada casal criou com afeto e foto na geladeira não é o filho biológico.

A partir daí, a minissérie coloca a pergunta que ninguém está pronto para responder: o que pesa mais — a história construída ou o vínculo de sangue? A discussão passa por guarda, culpa, ressentimento e, principalmente, por limites do que adultos são capazes de fazer “pelo bem” de uma criança.

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A recepção crítica veio dividida — cerca de 71% de aprovação no Rotten Tomatoes — com elogios à tensão constante e ressalvas ao “drama em alto volume”. Dentro da tela, essa intensidade funciona como motor: cada conversa vira negociação, cada documento abre uma nova frente de conflito, e decisões “corretas” vêm sempre com custo emocional alto.

No elenco, James Norton assina a produção e interpreta Pete Riley, pai que tenta manter a calma enquanto o chão cede. Niamh Algar vive Maddie Wilson, parceira que alterna pragmatismo e feridas expostas.

Do outro lado, James McArdle é Miles Lambert, calculista sem perder o verniz, e Jessica Brown Findlay surge como Lucy, cujo desespero dá contorno humano às escolhas mais duras.

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Com apenas 4 episódios, a série trabalha economia como regra: poucas locações, montagem precisa e diálogos que carregam mais do que dizem. Os capítulos avançam como peça de xadrez — cada movimento abre espaço para uma reação inevitável — até um fechamento que faz o público revisar cenas anteriores sob nova luz.

Baseada em um romance conhecido por seus dilemas morais, Playing Nice entrega um estudo sobre família, identidade e responsabilidade parental em formato compacto. É daquelas histórias que pedem debate imediato depois do último minuto.

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