5 belíssimas canções sertanejas que discutem bem as relações de amor

Alguns pesquisadores dizem que se na Europa as revoluções culturais aconteceram através de livros, aqui no Brasil o povo escolheu a música como meio de expressar abertamente suas ideias. Um show de um artista não deixa de ser uma forma de milhares de pessoas se reunirem para falar através de canções sobre suas alegrias, tristezas, perdas e ganhos.

Nós reunimos 5 canções que discutem bem as relações de amor. Seja pelo fim da relação ou seja pelas complicações que uma relação está provocando. O sertanejo canta há décadas como funcionam nossas relações amorosas e tenta apontar saídas e caminhos.

Vale a pena lançar um olhar atento sobre esse ritmo tão popular e querido pelos brasileiros.

“Chega de mentiras, de negar os meus desejos…”

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Chitãozinho e Xororó

 

Em Evidências temos alguém que está lutando contra os próprios sentimentos em relação ao outro. É comum que as pessoas digam coisas que não representam exatamente os próprios sentimentos. Seja pela falta de habilidade em expressar com sinceridade, seja pelo medo de uma declaração de afeto parecer sinal de fraqueza.

A comunicação atrapalhada pode transformar duas pessoas que se amam em duas pessoas que se amam, mas não sabem expressar isso.

Nesta canção, temos a  superação dos próprios receios em prol de deixar claro que ama e sente apreço pela companhia da pessoa amada. Se foi correspondida por isso ou não, é outra história. Mas pelo teve a coragem de esclarecer quais eram seus sentimentos.  A voz de Evidências nos ensina que às vezes a dor de ser rejeitado é menor que a dor de não mais poder dizer o que gostaria de ter dito.

“Ah! Tô indo agora prum lugar todinho meu…”

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A cantora Roberta Miranda

Em Majestade, o Sabiá, seja você uma pessoa solteira ou não, é possível reconhecer a importância de ter o seu lugar, de fazer uma viagem através de si mesmo e encontrar a confiança que não será um traidor de si mesmo.

“É que o meu eu este tão desconhecido, jamais será traído, pois este mundo sou eu.” 

Quando conseguimos olhar com afetuosidade para quem somos, sem deixar de encararmos nossas limitações, mas captando nossas habilidades também, podemos enxergar melhor o mundo. Saber desfrutar de momentos de solitude, a solidão doce, é uma forma de superar dores profundas provocadas pelo amor. E também, é quando nos tornamos pessoas que podem amar sem que isto signifique um apagamento de si.

“Não aprendi dizer Adeus, mas deixo você ir…”

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A dupla Leandro e Leonardo

Sabemos que aceitar que uma relação acabou é difícil e parece que essa dor irá durar a vida toda. Mas em “Não aprendi dizer Adeus”, temos alguém que aprendeu a dizer adeus, a se despedir, sem atacar e culpar a outra pessoa pelos próprios sentimentos. Certamente, este é um movimento complexo de fazer, porém costuma ser benéfico!

Entender que as coisas passam e momentos ruins podem ser superados, ajuda a lidar com o luto do amor. Permitir que outra pessoa seja feliz longe é sobretudo permitir que você mesmo pode ser feliz.

“Hoje eu sou alguém que desconheço…”

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Marília Mendonça

Marília Mendonça conta a história de alguém que reconhece que não precisava trair. Na discussão sobre monogamia ou poligamia, o mais importante é saber respeitar o sentimento da pessoa com quem você se envolve. Caso a decisão tenha sido por ter um relacionamento fechado, monogâmico, é importante para a preservação da saúde emocional do outro, evitar atitudes que possam ser desonestas.

É sempre melhor terminar uma relação antes de misturá-la com outra. E isso não é moralismo barato, é uma questão de autocuidado e também de respeito aos sentimentos de pessoas, que talvez agora não estejamos tão bem, mas no passado já nos proporcionaram momentos felizes.

Saber admitir um erro é fundamental para que possamos ser pessoas mais benéficas para as outras. Apesar da música se chamar traição não tem perdão, para algumas pessoas têm. Porém, o importante da canção é que a voz sabe não culpar a pessoa traída pela traição.

O cara que eu tava deu em cima de você, foi?

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Maiara e Maraisa e Marília Mendonça na gravação do clipe de A culpa é dele.

Alguns homens têm o comportamento de predadores, não costumam respeitar as mulheres e buscam incessantemente acender rivalidades entre elas, pois assim se sentem mais fortes. Em “A culpa é dele”, as mulheres conversam entre elas e decidem que a amizade delas é mais importante que a atenção infantil de um cara. “Eu não vou deixar de ser sua amiga por causa de um qualquer, que não respeita uma mulher…”

*Se você conhece mais canções que gostaria de vê analisadas pela nossa redação, então mande para nós no [email protected]

 






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