Psicologia Humanista e hierarquia das necessidades.
Por Daiana Rauber
A teoria de Maslow, referente à hierarquia das necessidades, tem como ponto central o desenvolvimento humano, no qual, segundo ele, as pessoas atingem seu potencial gradativamente, por meio de níveis. O ponto mais alto de desenvolvimento é a autorrealização, que pode estar em diferentes posições na pirâmide, mas que é atingida por poucas pessoas. O parâmetro teórico da pirâmide das necessidades está em certo equilíbrio entre o método científico, que não seria descartado, mas com o foco em ser subjetiva e experimental.
Composta por 5 níveis, a pirâmide das necessidades tem 4 níveis de motivação por deficiência (em ordem crescente: necessidades fisiológicas, de segurança, de amor e pertença, de estima) e 1 nível de autorrealização, no topo. O nível das necessidades fisiológicas, diz respeito ao essencial para sobrevivência humana biologicamente. A necessidade de segurança, diz respeito a uma situação segura: sem ameaças, violência, doenças, guerras, catástrofes, neuroses, etc. A necessidade de amor e pertença está relacionada a dar e receber amor, buscar amizades, ser acolhido em um grupo. A necessidade de estima está ligada ao respeito, ao reconhecimento dos outros. Para Maslow, a necessidade de estima deveria estar baseada em verdadeiras capacidades e realizações. E esta necessidade satisfeita geraria a sensação de autoconfiança, força, capacidade.
Conforme as necessidades vão sendo supridas, não necessariamente de forma completa, mas suficientemente de modo peculiar para cada pessoa, é possível passar para o próximo nível na hierarquia. Quando não supridas, as necessidades da base da pirâmide dominam a motivação, como no caso da maioria dos animais que vivem pelo primeiro nível, suprindo suas necessidades fisiológicas. E caso as necessidades dos níveis mais “inferiores” surjam novamente em outro nível, estas preponderam, são consideradas como mais urgentes.
Há ainda, o nível da motivação existencial, de autorrealização. A autorrealização é idiossincrática e neste nível, o que conta não é a motivação por aquilo que falta, mas pela necessidade de realizações, de alcançar o potencial, ser e fazer tudo aquilo do que se é capaz. Estar neste nível, para Maslow, significaria um sinônimo de maior saúde, felicidade e serenidade.

Texto baseado no capítulo “Maslow: Psicologia Humanista e a Hierarquia das necessidades” (Cloninger, S.C. Teorias da Personalidade. São Paulo, Martins Fontes, 1999).

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