Marido confessa ter tirado a vida de psicóloga em Sobradinho, no DF

A Polícia Civil confirmou que Leandro de Barros Soares confessou ter tirado a vida da própria esposa, a psicóloga Melissa Mazzarello de Carvalho Santos Gomes, de 41 anos. O homem está preso desde quinta-feira (17), em Sobradinho, no Distrito Federal. Ele alegou que a motivação do crime foi ciúmes.

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O delegado que cuida do vaso, Hudson Maldonado, da 13ª Delegacia de Polícia (Sobradinho), informou ao G1 que o autor tentou justificar o crime e afirmou que não tirou a vida da psicóloga intencionalemente.

“Na versão contada na delegacia, ele diz que tentou conter a vítima de um ‘ataque de fúria’ e teria apenas dado um abraço de contenção. Porém, com a forma empregada, de forma não voluntária, teria ensejado o óbito dela”, explicou o delegado.

Para o investigador, está cevidente que houve um crime “injustificável, doloso e intencional”. Maldonado também revelou que, após Leandro tirar a vida da esposa, buscou os filhos do casal na escola, de 6 e 8 anos, e deixou as crianças na casa dos avós.

Em seguida, o suspeito pediu ajuda a um irmão, que o convenceu a entrar em contato com a Polícia Civil e se entregar. “Ele deixou a residência da vítima sem chamar os bombeiros ou o Samu [Serviço de Atendimento Móvel de Urgência] para saber se havia possibilidade de reanimação”, detalhou o delegado.

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De acordo com informações da Polícia Civil, Melissa e Leaandro estavam tinham uma relação de 13 anos e têm dois filhos. Em setembro do ano passado, no entanto, eles se separaram, após o homem agredir a mulher, quando ainda moravam juntos no Jardins Mangueiral.

Os investigadores contam que, à época, a psicóloga chegou a ficar sob medidas protetivas contra o suspeito, porém, em janeiro deste ano, eles reataram o relacionamento e fizeram terapia de casal. Entretanto, o episódio motivado por ciúmes nesta quinta-feira desencadeou o crime.

Após tirar a vida da companheira, o suspeito foi para a Asa Sul e, segundo o delegado, ainda cogitou fugir. Porém, decidiu se entregar e aguardou a chegada da Polícia Civil em uma agência bancária da região.

Segundo o delegado, até as 11h desta sexta-feira (18), o suspeito ainda não havia passado por audiência de custódia. A sessão determina se o suspeito permanece detido ou se vai responder em liberdade.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de G1.
Fotos: Arquivo Pessoal.






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