Funcionário demitido por crise de ansiedade receberá indenização de R$ 2 milhões

A empresa Diagnostics, de Los Angeles (EUA), foi condenada a pagar US$ 450 mil (o equivalente a mais de R$ 2 milhões) a um ex-funcionário como forma de indenização pelo estresse emocional causado pela demissão.

Kevin Berling sofreu uma crise de pânico no local de trabalho depois de ser surpreendido com uma comemoração de aniversário. Após o episódio, a empresa o demitiu devido à sua condição clínica.

Na ocasião, Kevin Berling chegou a pedir ao gerente para que não realizasse uma festa no escritório, pois sofria de ansiedade. Segundo Tony Bucher, advogado de Berling, a festa foi planejada pelos funcionários enquanto o gerente estava fora.

Kevin começou a passou mal assim que soube que a comemoração foi marcada para o horário de almoço. A celebração incluía uma faixa decorativa e parabenizações.

Com o objetico de evitar que a condição clínica se agravasse, Berling decidiu almoçar sozinho dentro do carro. Por conta do isolamento, ele foi confrontado pelos superiores e acusado de “comportamento sombrio”. Três dias depois, foi demitido por e-mail.

No processo, a empresa alegou que o ex-funcionário tinha sido dispensado devido a um comportamento violento na reunião. No julgamento, o júri entendeu que o homem havia experimentado uma medida adversa tomada por seu empregador em razão da sua deficiência.

A empresa foi condenada a pagar US$ 150 mil em indenização pela perda de renda e benefícios, além de US$ 300 mil pelo constrangimento causado.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Yahoo!
Foto destacada: Reprodução.






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