Médicos descobrem tratamento que pode ajudar a curar a ansiedade

Ser acompanhado por um psicólogo ou psiquiatra ou tomar os medicamentos prescritos não significa exatamente que o estado patológico de um indivíduo desapareça, pois há quem ainda assim possa continuar sentindo os sintomas do transtorno, como a aceleração dos batimentos cardíacos e a sensação de ‘nó’ na garganta.

Pesquisadores da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, afirmam que identificaram uma resposta para ajudar esses pacientes que não respondem aos tratamentos convencionais contra a ansiedade: ‘sinais de segurança’, como uma música, uma fotografia de um ente querido ou amigo ou até um bichinho de pelúcia.

Para chegar a essa conclusão, foi realizada uma experiência, na qual foi solicitado aos pacientes que associassem ilustrações a sensações de medo e que descrevessem os items que não remetessem a esse sentimento. Um grupo de pessoas visualizou somente as imagens que tinham o intuito de provocar aflição. Ao mesmo tempo, outra parte observou as fotografias intimidadoras e objetos agradáveis.

Os especialistas notaram que observar as formas assustadoras juntamente com as agradáveis suprimia o sentimento ruim. Analisando diversos estudos, identificaram que os ‘sinais de segurança’ (representados pelas imagens ‘boas’) afetam uma rede de neurônios numa região diferente da que é afetada durante os tratamentos convencionais.

Isso acontece porque as terapias, geralmente, são baseadas no extermínio de um medo específico. “Mesmo que uma memória segura seja formada durante a terapia, estará sempre em competição com outras memórias ameaçadoras que surgiram antes”, disse em comunicado Dylan Gee, líder da pesquisa.

Segundo a especialista, o uso dos ‘sinais de segurança’ pode ajudar sobretudo aqueles que não são acompanhados por um psicólogo. “Tanto a terapia cognitiva comportamental, quanto o uso de antidepressivos podem ser muito eficientes, mas há uma parte substancial da população que não responde positivamente a esses métodos, ou os benefícios não duram a longo prazo”, comentou.

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Destaques Psicologias do Brasil, com informações de Notícias ao Minuto.
Foto destacada: Reprodução.






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